Por Hélio Mendes
O grande desafio das empresas e do sistema de ensino é que a maioria dos alunos são nativos digitais, assim como parte significativa dos clientes. Já nas empresas e no corpo docente das escolas, predomina a geração analógica.
O risco do abismo ampliado pela Inteligência Artificial
Há o risco de a Inteligência Artificial (IA) ampliar o abismo entre as duas gerações, devido ao seu avanço exponencial entre os nativos digitais. O Fórum Mundial elegeu como prioridade máxima o uso da IA, mas ainda há grande dificuldade em aplicá-la plenamente, especialmente nos países em desenvolvimento.
A IA exige mais que melhoria contínua
A IA não é uma ferramenta comum; ela se reinventa continuamente. À medida que é utilizada, permite não apenas aprimorar processos, mas rever modelos inteiros. A melhoria contínua deixou de ser suficiente: é necessário repaginar negócios e instituições de ensino.
O contraste visível nas escolas
Nas escolas, o abismo já é visível. Alunos nativos digitais contrastam com professores que, embora usem a IA para criar e corrigir provas ou gerar conteúdos, esbarram em currículos ultrapassados e dependentes de políticas governamentais. A situação se agrava em empresas e escolas sem infraestrutura adequada para lidar com o novo mundo criado pela Inteligência Artificial.
Impacto inevitável sobre negócios e gerações futuras
Não há dúvida quanto à importância da IA, mas seu impacto sobre os negócios e a formação das futuras gerações é inegável.
Hélio Mendes – Palestrante, consultor empresarial e político, autor dos livros Planejamento Estratégico Reverso e Gestão Reversa. Conselheiro certificado pelo IBGC e ex-Secretário de Planejamento e Meio Ambiente de Uberlândia/MG.