Empresas que adotam uma metodologia sólida de planejamento estratégico têm maior probabilidade de sucesso, pois definem com clareza seu caminho e estão mais preparadas para interpretar os sinais do ambiente de negócios a curto, médio e longo prazo. Isso permite realizar ajustes, muitas vezes complexos, com maior eficiência.
Conselheiros, CEOs e consultores, principais responsáveis pelo planejamento estratégico, precisam entender e valorizar a geopolítica. A capacidade de se manter atualizado sobre os cenários globais é fundamental, especialmente diante da rápida evolução trazida pela internet e pela Inteligência Artificial, que exige mudanças radicais e ágeis.
Infelizmente, muitas escolas de negócios ainda não dão a devida importância ao estudo da geopolítica, e muitos empresários focam apenas nas informações do seu setor. Isso resulta em um grave problema de desatualização, com profissionais aceitando “informações fabricadas” e não buscando o conhecimento necessário para navegar no novo cenário global.
As transformações geopolíticas e tecnológicas impactam diretamente os negócios. Modelos de gestão do século passado já não são suficientes. Exemplos como as montadoras chinesas, que rapidamente superaram concorrentes, e o crescente investimento em carnes de laboratório mostram que nenhum setor está mais seguro como antes. Adaptar-se à nova realidade é uma necessidade urgente para a sobrevivência empresarial.
Hélio Mendes é autor de “Planejamento Estratégico Reverso” e “Marketing Político Ético”. Ele atua como consultor de empresas e já foi secretário de planejamento e meio ambiente na cidade de Uberlândia/MG. Além disso, é palestrante em cursos de pós-graduação e na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, além de membro do Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicada, em Brasília.
