Os debates políticos, que espetáculo deprimente! Como chegamos aqui? Gente de todas as classes sociais discute, toma partido, às vezes até ironiza um ou outro candidato.
Parece até que estamos assistindo a um reality show de mau gosto. Quem diria que a política se tornaria um passatempo? Não, não é engraçado. É triste. Esse “debate” que estamos vendo, se é que podemos chamar de debate, envolve aqueles que querem nos representar no futuro. E a classe política? Um reflexo direto de nós mesmos.
No Congresso, vendem-se por emendas como se o cargo fosse vitalício, e a alta corte, ah, essa toma para si funções que não são suas. E antes que você pense que é privilégio nosso, relaxe, está tudo acontecendo também na maior potência mundial. Estados Unidos e Europa não escapam dessa tragicomédia.
Os incêndios que assolam o país atualmente são pequenos comparados ao caos na área política. Inclusive, eles são reflexo direto das escolhas que temos feito como sociedade.
Vivemos uma psicose de massa, onde o mais culto se iguala ao menos educado. Precisamos acordar. Estamos caminhando para um futuro desastroso. Hora de parar, pensar e eleger alguém que realmente faça diferença, ou continuaremos nesse ciclo de mediocridade.
Hélio Mendes é autor de “Planejamento Estratégico Reverso” e “Marketing Político Ético”. Ele atua como consultor de empresas e já foi secretário de planejamento e meio ambiente na cidade de Uberlândia/MG. Além disso, é palestrante em cursos de pós-graduação e na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, além de membro do Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicada, em Brasília.