A campanha política de 2024, apesar dos avanços tecnológicos, foi marcada por práticas ultrapassadas. Veja os principais erros observados:
- Escolha de candidatos: A seleção foi baseada em critérios restritos, sem foco em competências e empatia.
 - Marketing centralizado no candidato: As campanhas focaram nos candidatos e não nas necessidades dos eleitores.
 - Uso inadequado de estratégias empresariais: Estratégias empresariais foram aplicadas erroneamente ao marketing político.
 - Redes sociais mal utilizadas: Muitos candidatos não aproveitaram o potencial das redes sociais e da Inteligência Artificial.
 - Pesquisas eleitorais desatualizadas: Modelos antigos prejudicaram a assertividade das campanhas.
 - Uso inadequado de emendas: Emendas foram usadas questionavelmente, gerando desconfiança.
 - Apoio a oligarquias: Partidos desconectaram-se da realidade digital ao apoiar sistemas oligárquicos.
 - Narrativas falsas e manipulação: A disseminação de falsas narrativas comprometeu a integridade eleitoral.
 - Estruturas partidárias arcaicas: Estruturas centralizadas afastam novos talentos e minam a credibilidade.
 - Subestimação do eleitor: Consultorias subestimaram a percepção crítica do eleitor, enfraquecendo alianças.
 
Com eleições frequentes, lideranças precisam reavaliar a verdadeira importância da política voltada para o bem comum, lembrando que “os fins não justificam os meios”. Boas práticas são fundamentais para um processo íntegro.
Sobre o autor: Hélio Mendes é autor de “Planejamento Estratégico Reverso” e “Marketing Político Ético”. É consultor, ex-secretário de planejamento e meio ambiente em Uberlândia/MG, e associado do Instituto SAGRES em Brasília.








