Se tivesse que escolher um animal para dizer que é semelhante ao gestor eficaz, no atual contexto, escolheria o camaleão, porque se adapta rapidamente a qualquer situação, tem olhos grandes, visão de 360 graus, come qualquer coisa e se sai bem nas mais variadas circunstâncias, não fica repetindo padrões passados e nem coloca a teoria como mais importante que a realidade – características de um líder quântico. E, se fosse escolher um animal que correspondesse ao gestor eficiente, e não eficaz, escolheria o macaco, porque este vive seguindo padrões e teorias dos gestores-camaleão.
Ambos são necessários nas organizações. O primeiro, como líder, é o estrategista; e o segundo, como seguidor, é responsável pelo operacional – apesar de essa divisão ser coisa do passado. A realidade hoje exige adaptação em tempo real, o que levará a uma redução dos gestores que são apenas eficientes, ou melhor, os macacos. Porque vivemos a era da gestão quântica.
As organizações, como e quando foram concebidas, assim o foram para atender a um mercado em que a oferta e a demanda eram equivalentes. Depois, com o passar do tempo, começaram a conviver em ambiente de concorrência, no qual as atuais teorias orientavam o que fazer. Hoje e muito mais no futuro o ambiente é de guerra. Está mais para Sun Tzu, autor do clássico livro “A arte da guerra”, do que para Michael Porter, o guru da estratégia empresarial. Para as empresas competirem, terão de adotar a filosofia militar, e não mais as ensinadas nas escolas de negócios. Os grandes players já a utilizam há algum tempo.
Um dos grandes desafios para atender a essa realidade é adequar a intelectualidade a qualquer situação, atacando ou defendendo, utilizados modos operantes da guerra. O objetivo é dar um xeque-mate. Há possibilidade ainda de dividir território, ou melhor, mercado, mas até quando for interessante. Muitos podem não aceitar porque “perdem facilmente a vista da floresta por causa das árvores”.
