Pesquisa recente realizada pelo Instituto Latino em uma cidade no norte do País confirmou o que muitos já sabiam e poucos acreditavam: a mídia que dominava o mundo da comunicação perdeu a coroa e está tentando se reinventar, aliando-se a quem assumiu seu posto. Entretanto, não acreditamos que irá conseguir.
Quando se perguntou a pessoas de todos os segmentos sociais “qual a mídia que mais utilizavam”, elas responderam: 55,04% as redes sociais; 30,85% a TV; 7,25% os jornais; e 5,18% o rádio. Apenas 1,68% não respondeu. Quando se indagou qual das redes sociais era a preferida: 44,93% WhatsApp; 16,77% Facebook; 9,94% Instagram; 7,04% Youtube; outras 7,03%; e 14,29% não souberam responder.
A comunicação mudou. Não basta apenas colocar os produtos nas redes e pagar para impulsioná-los. Requer-se qualidade e estratégia para buscar o cliente certo. Em alguns casos é necessário criar seguidores, com informações novas, para ficarem conectados.
Nas redes encontramos tudo, de lixo a pérolas, peças com bom design, mas não condizentes com o produto, e também o contrário. Algo é certo: as redes passaram a ser a mídia mais importante, não só pela facilidade de acesso. Elas têm capacidade de interagir em seu benefício, utilizando as informações que possuem. E Mark Zuckerberg passa a ser “dono” do seu conteúdo – além de ganhar os recursos que você aplica, ele ganha o seu conteúdo… esta é uma mídia diferente das outras, e de alcance mundial.
E, como em todas as atividades, tem que ser produzida por profissionais da área para se obter o resultado esperado. Não é para “aprendizes de feiticeiro” – estes não dão conta do recado.
Hélio Mendes
Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia
