A rentabilidade (ROI) é um dos pilares fundamentais para a sobrevivência de qualquer empresa. No entanto, muitas organizações ainda falham em estabelecer metas claras nesse aspecto crucial. A ideia de que o lucro é uma consequência natural de um trabalho bem-feito, como se os frutos maduros caíssem sozinhos do pé, é equivocada. Nem sempre esses “frutos” estão em boas condições.
Para garantir que a rentabilidade não seja negligenciada, é essencial que todos na empresa estejam conscientes de que cada despesa deve gerar receita. Seja na compra de um caminhão ou de uma simples caneta, deve-se refletir sobre o retorno que essa aquisição proporcionará. Despesas sem benefícios claros resultam em prejuízos.
A análise de investimentos, que está diretamente ligada à rentabilidade, é fundamental nas decisões estratégicas. Avaliar se é mais vantajoso ter frota própria ou terceirizada, ou se vale a pena investir em um prédio próprio ao invés de alugar, são decisões que impactam diretamente o capital de giro e a saúde financeira da empresa.
Todos os colaboradores, não apenas os proprietários, devem se preocupar com a rentabilidade, que precisa ser parte da cultura organizacional. Como disse Lavoisier, “na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Da mesma forma, o lucro deve ser transformado em reinvestimento e crescimento. Esse é o foco da nova metodologia, o Planejamento Estratégico Reverso.
Hélio Mendes é autor de “Planejamento Estratégico Reverso” e “Marketing Político Ético”. Ele atua como consultor de empresas e já foi secretário de planejamento e meio ambiente na cidade de Uberlândia/MG. Além disso, é palestrante em cursos de pós-graduação e na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, além de membro do Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicada, em Brasília.
