Hélio Mendes
Foi professor no curso de Administração da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e no curso de pós-graduação da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc).
Trabalhou na Cia Souza Cruz – BAT e, como consultor, coordenou o Planejamento Estratégico de grandes associações nacionais, como a Associação Brasileira de Frigoríficos e o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil. Atuou também em empresas de destaque como Friboi, Minerva e Brapelco, participando de feiras em quatro continentes.
Na área pública, foi funcionário do Ministério das Relações Exteriores, Secretário de Meio Ambiente da cidade de Uberlândia, assessor do Deputado Federal Homero Santos e consultor da Executiva Nacional do PDS.
Participou de seminários com W. Chan Kim (coautor de A Estratégia do Oceano Azul), Michael Porter, Philip Kotler, Peter Drucker, Gary Hamel e Tom Peters.
Cursou Inteligência Artificial pela Universidade de São Paulo e pela Faculdade Exame.
Antes da popularização da Inteligência Artificial (IA), os vieses — distorções de julgamento de CEOs ou equipes — tinham baixo impacto nas decisões estratégicas. Assim, os planejamentos eram elaborados exclusivamente por grupos principais, em ambientes restritos, e atendiam às demandas da época. Durante anos, como consultor, coordenei estratégias nesse formato para grandes empresas, como Brapelco,…
Mais um ano escrevendo artigos todas as segundas e, nos últimos cinco anos, também às quintas-feiras, com alguns extras. Como já faço há mais de trinta anos, antes para jornais e revistas impressos e, já há algum tempo, para a mídia virtual, considerando apenas uma média de 5 por mês, vezes 12 meses, temos 60…
A trajetória da JBS, que começou como Friboi, é um exemplo de sucesso no setor frigorífico. Tenho a credencial para falar sobre essa corporação, pois coordenei seu primeiro Planejamento Estratégico e o de dezenas de outras empresas no setor de frigoríficos, curtumes e artefatos. A missão do JBS, liderada na época por João Batista Junior,…
Rentabilidade é o objetivo central de qualquer gestão bem-sucedida, pois garante a sobrevivência e o crescimento organizacional. Mesmo instituições sem fins lucrativos precisam buscar autossuficiência financeira para enfrentar crises e assegurar sua continuidade. Contudo, ainda há quem veja a busca por lucro como algo condenável. Muitas empresas nacionais falham em estabelecer uma premissa básica: toda…
Revista Diária: Como você avalia o cenário econômico para 2025? Hélio Mendes: 2025 será marcado por grandes desafios. O governo, em seu terceiro ano, ainda carece de um plano estratégico claro e resultados consistentes. Internacionalmente, a aproximação com China e Rússia, somada ao distanciamento dos EUA, pode trazer ganhos de curto prazo, mas gera riscos significativos…
Práticas predominantes nas organizações nacionais não podem mais continuar nos próximos anos, pois comprometem a rentabilidade e, certamente, a sobrevivência das empresas: Não é mais possível revisar apenas o básico da organização. O novo ambiente exige muito mais, ou seja, a necessidade de rever toda a estrutura, que deve estar 100% alinhada ao propósito da…
A transformação já aconteceu. O ambiente competitivo mudou, e as organizações precisam de múltiplas visões e missões para se adaptarem. Mas antes de avançarmos, vale entender o significado dessas palavras, que aparecem desde a entrada das empresas até no cartão do CEO. Para algumas organizações, são diretrizes essenciais; para outras, apenas peças publicitárias. Quando genuínas,…
A reengenharia de processos, conceito popularizado por Michael Hammer nos anos 90, está de volta – desta vez impulsionada pela Inteligência Artificial (IA). Tive a oportunidade de assistir à palestra de Hammer em um dos seminários da HSM em São Paulo, onde ele destacou como empresas de diferentes setores utilizaram a reengenharia para reformular radicalmente…
A maioria das cidades brasileiras cresce sem planejamento adequado, reflexo de um passado exploratório que continua até hoje. Enquanto outras nações foram construídas com visão de futuro, aqui prevaleceu o instinto de exploração, deixando um legado difícil de reverter. Desde a capital até o menor município, o crescimento desordenado é resultado da falta de planejamento…
Dois importantes setores da economia nacional, pecuaristas e produtores de leite, ainda são reféns de elos da sua própria cadeia produtiva e vivem na ilusão de que um dia serão devidamente recompensados pelo seu árduo trabalho. Ambos se levantam cedo e se dedicam intensamente, mas sem a garantia de um futuro promissor. Frequentemente, reclamam dos…