Hélio Mendes Foi professor no curso de Administração da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e no curso de pós-graduação da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc). Trabalhou na Cia Souza Cruz – BAT e, como consultor, coordenou o Planejamento Estratégico de grandes associações nacionais, como a Associação Brasileira de Frigoríficos e o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil. Atuou também em empresas de destaque como Friboi, Minerva e Brapelco, participando de feiras em quatro continentes. Na área pública, foi funcionário do Ministério das Relações Exteriores, Secretário de Meio Ambiente da cidade de Uberlândia, assessor do Deputado Federal Homero Santos e consultor da Executiva Nacional do PDS. Participou de seminários com W. Chan Kim (coautor de A Estratégia do Oceano Azul), Michael Porter, Philip Kotler, Peter Drucker, Gary Hamel e Tom Peters. Cursou Inteligência Artificial pela Universidade de São Paulo e pela Faculdade Exame.

Empresários como Henry Ford

O modelo fordista e seus limites A célebre frase de Henry Ford — “Os clientes podem ter o carro da cor que quiserem, desde que seja preto” — refletia uma era em que a concorrência era mínima e o foco estava na eficiência e na redução de custos. Esse modelo, no entanto, não se sustenta…

Em breve, um novo sistema de gerenciamento

A importância de um método de gestão Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, já alertava: nenhuma organização sobrevive sem um método de gestão claro e estruturado. Ao longo das últimas décadas, dois modelos se destacaram mundialmente: o Grid Gerencial, que impulsionou produtividade e lucratividade, e a Administração por Objetivos (APO), que fortaleceu o…

Administração por Objetivos e Gestão Reversa: o elo entre passado e futuro da gestão

A Administração por Objetivos (APO), criada por Peter Drucker, marcou um divisor de águas na gestão ao propor o alinhamento entre metas individuais e objetivos organizacionais. A metodologia trouxe autonomia com responsabilidade, priorizando resultados mensuráveis e valorizando o protagonismo dos gestores. Esse mesmo princípio serve de base para a Gestão Reversa, conceito desenvolvido por Hélio…

O que a sua empresa precisa será lançado em setembro

Metodologia inédita para as necessidades reais das organizações Em setembro, será lançado o livro Planejamento e Gestão Estratégica, trazendo uma abordagem inovadora para empresas de qualquer porte ou setor. Com base nos princípios da Inteligência Artificial e no cenário das organizações exponenciais, a obra integra duas metodologias exclusivas: o Planejamento Estratégico Reverso e a Gestão…

Geopolítica Ignorada Custa Caro

A  Ausência de Conhecimento Geopolítico e Seus Custos Silenciosos Nos últimos 30 anos, coordenei centenas de Planejamentos Estratégicos em médias e grandes empresas, além de associações nacionais. Some-se a isso minha vivência em feiras internacionais, no Itamaraty e em uma multinacional — experiências que me despertaram para a importância da geopolítica. No Brasil, o tema…

Liderança é verbo, não adjetivo

Inspirar pelo exemplo é mais relevante que motivar por palavras Por Hélio Mendes Verbo implica ação; adjetivo é complemento. E liderança, para ser autêntica, precisa ser vivida — não apenas atribuída. Em artigo anterior, destaquei que líderes são aqueles que geram resultados, independentemente do cargo que ocupam. A frase provocou reação de um amigo: “Hélio,…

Cooperativas: Ecossistemas em Potencial

O Paradigma do Ecossistema de Negócios O conceito de ecossistema de negócios tem transformado de forma acelerada o cenário empresarial global. Nesse ambiente, cooperativas se veem em um paradoxo: já possuem características de rede colaborativa, mas ainda não gozam da integração plena que define um ecossistema consolidado. Desafios Estruturais e Culturais Para que uma cooperativa…

Organizações tomam remédios vencidos: Um alerta para o futuro empresarial

A Metáfora dos Remédios Vencidos No cenário corporativo atual, a velocidade das mudanças exige uma adaptação contínua. No entanto, muitas organizações persistem em modelos de gestão e estruturas que remetem ao século passado. Essa resistência à inovação pode ser comparada, de forma contundente, ao ato de tomar remédios vencidos. Embora a sobrevivência seja possível por…